Retorno - Equador

Descobrindo mais encantos

Na Imigração do Equador foi rápido. Passamos, não perguntaram nada sobre os nove meses. Fomos a aduana fazer a importação e entrada do carro. E dessa vez nos pediram uma cópia de cada documento em cores. Em cores? Isso mesmo, em cores. Aonde posso fazer isso? Claro que eles têm tudo ali ao lado.

A cópia era tão real que eu tive que olhar duas vezes para ver qual era o documento original. A Jane já disse, faz duas de cada, assim teremos documentos duplicados caso um policial nos pare. Bingo, fizemos isso. As melhores cópias coloridas que já vimos. Passa tranquilamente por originais. Dessa vez, nada de revistas, a aduana só foi até o carro, tirou fotos da frente, traseira e número de chassi com seu celular e disse: é só.

Seguimos e nosso gps, nada de mapas do Equador. Já sabíamos que isso iria acontecer, por alguma razão, ele não acha o mapa. Seguimos sem Gps, mas não tem erro, o negócio é ir até Ibara e achar o camping do tal alemão. Porém, a noite caiu, e eu já estava cansado, começou a chover e passamos por um Posto da Polícia em Ambuqui, uma área de descanso de caminhoneiros a meia hora de chegar a Ibara e perguntei se poderíamos dormir, e o guarda disse que sim, era só encostar do outro lado que não teria problema. Por meia hora, o que faz o cansaço... espero não me arrepender...

Chegada a Quito e o Reencontro com Judith e Monica

Me arrependi... a noite foi literalmente longa e muito barulhenta. Arrumamos as coisas nos seus devidos lugares e saímos. Realmente em vinte minutos estávamos em Ibara! De dia, vendo tudo, sem chuva e desperto, tudo parece mais fácil!

Atualizamos o nosso GPS, que nos levou para dentro de Quito e nos fez atravessar de ponta a ponta o centro, bem devagar, pois o trânsito estava feroz. Paramos, abastecemos e logo estávamos no portão da Judith e da Mônica , que nos receberam em nossa ida. Nos tornamos amigos e agora rever essas pessoas era uma alegria maior na casa Hostal da Judith. Elas vieram nos receber no portão com muitos abraços, e foi uma festa. Aqui vamos ficar dois dias, recarregar as baterias e decidir por onde descemos.

Depois do almoço, comentamos que precisávamos de um novo computador e elas nos levaram a um centro comercial, enquanto a Judith foi ao banco, nós fomos ver umas máquinas. Depois de muito olhar e decidir, a melhor oferta nos dava uma bolsa da marca e uma impressora. Tentei negociar com o vendedor um desconto para não levar os "brindes", porém ele foi irredutível.
Estava pensando que não temos espaço para uma impressora, além de não precisar de uma. A Judith disse que, por um bom preço poderia comprar. Como teríamos que pagar a hospedagem, pois amigos, amigos, negócios a parte, eu ofereci a impressora em troca da hospedagem. Ela topou e fomos tomar helados para comemorar. Computador comprado, helado tomado e hospedagem paga, voltamos para casa.

Eu me ofereci para fazer algumas reformas para a Dna. Judith. Coisa simples, arrumar a bomba do vaso sanitário de um dos banheiros e arrumar ou trocar os dois chuveiros em uso que estavam com problemas, além de cortar a grama que estava alta. Elas ficaram felizes da vida.

Fizemos um chá, e ficamos conversando quando o seu filho Fernando Pozo chegou. Conversamos um pouco e eu pedi umas dicas de retorno para Guayaquil, pois gostaríamos de fazer um caminho diferente, e ele nos orientou a descer pela Mitad del mundo. E nos falou de conhecido que vive em Punta preta em Jama, na costa.

Fui cortar a grama e o serviço é um pouco pesado pois a máquina não tem tração como nos EUA. Porém resisti bem, meu corpo parece que se adaptou à altitude tranquilamente. Foi bem divertido fazer esse trabalho, não estava recebendo nada por isso, porém a Judith tratou de fazer um delicioso almoço. Foi meu pagamento.  

Tomamos um café, a Judith ficou muito grata por todo o trabalho e nos abençoou muito com seu carinho, preparando nossas refeições. Vamos sentir saudades. O Fernando chegou do trabalho e mostrei o que fiz e o que ele tem que concluir.  Ele nos pediu para levar um pote de Mel para o seu amigo em Punta Pietra e prometemos levar.  

Punta Pietra, um paraíso na terra

Achar o caminho até a Mitad del Mundo, tendo que atravessar Quito, não é uma tarefa fácil. Na primeira vez nós erramos o caminho, mas chegamos, e desta vez não foi diferente. Primeiro porque colocamos as coordenadas no Gps de Punta Pietra, e que fica mais ao sul, e indo até a Mital del Mundo, teríamos que ir ao norte. Tivemos de parar várias vezes e perguntar, pois existem diversas vias novas na região de Quito que desvia o trânsito do centro, e o GPS não tem, nem no outro aplicativo que temos tem. Então foi no boca a boca e chegamos lá.

Quito está em uma região montanhosa e para fazer o contorno também é um sobe e desce forte, com muita engenharia e pé no freio. Várias auto pistas modernas, porém para se perder é um piscar de olhos. A viajem foi bem tranquila, em uma rodovia de mão simples, com bastante movimento, porém eu dava passagem para todo mundo. Alcançamos o pacífico novamente depois de uns dias pelas montanhas e clima chuvoso e frio.

Não foi difícil encontrar Punta Prieta, e quem nos recebeu foi a Marlene, esposa do Alonso Ordeñas, que era o amigo do Fernando lá de Quito. Pensa na coincidência, fomos até ele e entregamos o mel que trouxemos como presente. O Fernando tinha colocado um texto no mel e o Alonso literalmente, se arrepiou  todo ao ler  e agradeceu muito termos levado!

O lugar é simplesmente fantástico. Um lugar para acampar com o Valente, com uma vista animal, tanto de cima das pedras, quanto na praia. Parece a ilha da fantasia. O detalhe que temos água, energia, um lugar fabuloso... Presente de Deus.

Como estamos alguns dias sem comprar comida, pois ficamos na casa de amigos, somente dormindo no carro, jantamos um delicioso pescado feito pela Marlene. Descemos e fomos dar uma geral no lugar. Demos um mergulho e tiramos umas fotos do por do sol. Vamos sentir saudades do por do sol no Pacífico um dia... São os melhores... Aqui tem muitos pelicanos como em toda a costa do Pacífico, e eu adoro ficar vendo o voo deles.

Conhecendo Jama

Após o café da manhã fui a Jama com Alonso. A cidade é uma loucura, no sentido de lugar pequena, suja e simples. Todos se conhecem e o Alonso não compra tudo em um lugar, mas ele fica andando, falando com todos e compra banana aqui, ovos ali, açúcar no outro, pão no outro, e assim vai, mesmo que no mesmo lugar tenha as mesmas coisas. Acho que é pelo relacionamento e para movimentar o comércio. Na real, Jama parece um mercado público gigante aberto em forma de cidade. Quando disse que precisava comprar carne, ele me levou a um lugar que se vende carne a céu aberto, tudo ali no tempo pendurado. Disse que não, ia ficar sem carne... Retornamos ao camping e a tarde descemos para uma caminhada e subimos. 

Ao lado do nosso carro, tem um terraço com uma jacuzzi, e entramos ali para relaxar e conversar. Tomamos um delicioso café da manhã ao ar livre, agora temos pão e leite novamente, a Jane preparou ovos e Marlene trouxe uns pedaços de abacaxi para nós. Para o almoço estava esperando sair com o Alonso para comprar camarões gigantes, porém ele disse que era para pedir para a Marlene, assim era mais fácil. Fui até a cozinha e ela nos deu um saco com oito camarões pistola, e, como o Alonso disse, sem custo. Já fazia uns dias que não tocava violão e então fiquei horas tocando, depois peguei a guitarra e toquei mais um pouco.

A Jane fez um macarrão delicioso com os oito camarões pistola... Acho que tinha mais camarão do que macarrão no prato, estava ótimo. Ela também fez cookies e arroz doce, estava inspirada na cozinha.

Fui dar uma volta na praia e vi que os pescadores tinham voltado e vi muitos jovens e crianças e até uma casal mais idoso vieram até o barco para ajudar a empurrar e colocar o barco para cima, na garagem da vila. Fui ajudar a empurrar, e que trabalho para pôr e tirar o barquinho na água! Um total de umas dez pessoas fazendo força juntas. Ao final eles eram pescadores de camarão pistola, aqui são maiores que uma mão aberta. Porém, no meio vem muito peixe que, se não vendem, vem para a comunidade e consumo próprio. Eu fiquei olhando os peixes e um dos pescadores falou para eu pagar uns, recusei, mas eles me deram dois peixes, um Pargo Rosa e um Serra, que para mim e a Jane seria demais, mas insistiram e eu aceitei e agradeci. Saí feliz da vida com nosso jantar.

A  Marlene nos ajudou a limpar e preparar, para não fazermos isso no carro. Enquanto ela fritava a Jane preparava o arroz e a salada. Enquanto a Jane conversava com ela na cozinha eu fui conversar um pouco com o Alonso e o casal de amigos que estavam ali. Assim que tudo estava pronto nos sentamos para saborear nosso pescado frito. Ficou maravilho, fantástico.

Tomamos café, arrumamos tudo e nos despedimos do Alonso e partimos deixando lembranças a Marlene.

Entrei na cidade de Jama para a Janeh conhecer e ter sua própria impressão. Paramos para comprar frutas e para tirar fotos na atração da cidade que é um grande Mono, um macaco, ou tipo bugio para nós no Brasil, que dizem ser abundantes aqui na mata. Contou-me o Alonso que a população de monos tem diminuído por causa da caça sem controle. Perguntei o que fazem, se comem? E a resposta foi pior. Os caçadores matam a mãe e pegam a cria que se gruda a mãe quando essa morre e então vende as crias... uma verdadeira barbaridade. Existe um movimento para evitar, porém ainda existem os caçadores.

Manta, capital do Atum

No caminho a Manta passamos por um casal com uma motocicleta parados na estrada, que ficou sem gasolina. Pensa nesse calor, sem gasolina no asfalto, ao meio dia. Como carregamos gasolina para nosso gerador, resolvi voltar. Desci e ainda tinha um litro, eu acho, no galão, que foi mais que suficiente para ele chegar até um posto. Eles ficaram felizes e eu mais ainda por poder ter ajudado.

Seguimos até o camping Hotel Barbasquillo que tínhamos no GPS, e nos instalamos. Lugar tranquilo e sossegado, preparamos algo para comer e ficamos ali atualizando site e falando com o pessoal. Tentei pela primeira vez usar o Whatsapp como ligação e funcionou muito bem. Mais ao final da tarde pegamos um táxi, baratíssimo ($1,50 dólar) e fomos ao mercado comprar alguns suprimentos. A Janeh tratou de fazer uma janta simples e saborosa, como sempre!

Montañita

Saímos hoje com a ideia de chegar a Montañita, porém sem presa alguma, pois era bem perto, coisa de 100 km. Estavamos com uma grande exectativa de retornar a Monañita pois gostamos muito quando passamos por ali.
Paramos em Puerto Cayo onde no ano passado paramos para comer pescado na beira praia por um preço bem baixo. Ali é muito legal, pois a cidade é bem pequena, e tem um Malecón que te permite andar por rua pavimentada e se quiser parar em um dos diversos restaurantes pode entrar na areia que é bem firme e literalmente ficar na praia. É muito show. O dia estava lindo e paramos ali. Comemos pescado muito bom e barato. Ali também parou um caminhão oferecendo Piña e Sapoto, uma fruta típica da região com aparência interna e sabor muito próxima do Caqui que temos no Brasil, porém por fora, não se parece em nada. O Sapoto eu não paguei, foi um "regalo" pois eu disse ao senhor do caminhão que não conhecia e não sabia como comer, e então ele me deu uma. Ela é grande o suficiente para duas pessoas provarem com folga.

Chegamos a Montañita. Fomos ao centro e estava como sempre, muito movimentado, mesmo sendo dia de semana. Depois uma passada na praia, que estava bombando de jovens de todo o mundo como sempre. É incrível como o povo se vira por ali. É comum passar gente vendendo de tudo, comida e artesanias que eles mesmo fazem, desde tortas e sorvetes e artesanias. Assim é em Montañita. O povo está ali e precisa de dinheiro para ficar ali, só para sobreviver no básico. É fantástico, um jovem gritava, to vendendo para continuar viajando, quem vai querer... Ele vendia bombons.

Montañita é show, e nessa epoca não está tão cheia e a água está mais quente do que no verão, a partir de julho. Batendo a fome procuramos um Rastapan, uma espécie de mini calzone aberto que uns rapazes ali fazem. São ótimos e eles fazem na hora, são limpos, organizados e baratos, claro.
Resolvemos ficar pelo Parqueadeiro mesmo. Um lugar tranquilo próximo à praia, mas sem muito comércio. Perfeito! Nos dirigimos até lá e montamos acampamento.

Salinas e o Reencontro com a família Yagual e a família Barreiros, de Guayaquil

Acordamos com chuva é tempo fechado. Parece que do Norte para o sul a chuva está nos acompanhando. Sempre chegamos e no dia seguinte ou noite chove. Ficar por aqui com chuva não vai rolar. Vamos para Salinas então.

Seguimos viajem e sempre aproveitando o visual das praias, passamos por pequenas vilas de pescadores com muitos peixes e lagostins gigantes, além de um caranguejo gigante, que chamam de Centóia.

Chegamos no Hostal Liznar, e a Narcisa ficou olhando para nós quando chegamos não sabendo quem era direito. Mas logo reconheceu e ficou feliz em nos ver. O Terry estava fazendo manutenção nas luminárias da casa e eu acabei por ajudá-lo. Ficamos ali até escurecer pegando as velhas e trocando por novas luminárias. Depois, muito papo para pôr em dia. A noite arrumamos o Valente ali na frente do hostal mesmo, ligamos energia, água e pronto.

Fazendo compras no Mercado público em Salinas

Pela manhã não queiramos dar trabalho a Narcisa e nem ao Terry, e preparamos nosso próprio café. Fomos para o Hostal mais tarde. O Terry me convidou para ir ao Mercado com ele fazer compras. É claro que fui, e meu divertimento foi ver ele pechinchando com o povo. Ele reclama de tudo até conseguir o preço que acha justo. Porém o mercado público de Salinas, assim como todo mercado público é fedido, sujo e cheio de gente. Porém esse bateu todos que já conheci, em sujeira e cheiro. Eu me esforçava pensando "Tudo aqui vai ser limpo e cozido, aí não tem problema, vai dar tudo certo".

Retornamos ao Hostal onde a Janeh e a Narcisa nos aguardavam com as compras para preparar o almoço. Hoje não será um ceviche, e sim um Biche. Muito parecido com o ceviche, porém com menos limão e mais para uma sopa. Inclui grãos, milho, pescado, camarão e banana que eles chamam de maduro. Uma outra banana diferente para esse prato. O sabor é único. Comemos com arroz e abacate, como é costume por aqui. 

A noite chegou o Dr. Leon e sua família que vivem em Guayaquill. A noite foi longa, muito papo e cerveja. Eu, como sempre, enquanto eles tomam muitas eu fico com uma cerveja na mão quase que chocando. Demos muitas risadas, apesar do Dr. Léon contar tantas piadas que para mim não fazem muito sentido, ria junto.

Apesar dos incansáveis convites do Terry, do tipo fique dois meses aqui, não vá embora, realmente temos que ir. Além de que penso que por sábado, quem não veio a Salinas ontem, vem hoje. Assim vamos pegar as estradas vazias. 

O Terry desapareceu. Acho que ele não gosta de despedidas pois na outra vez fez a mesma coisa. Sentimos muito, mas nos despedimos dos outros e fomos embora. Hoje se for possível, com tranquilidade chegamos à fronteira e cruzamos.

Frustrados pela Aduana na entrada do Peru

Chegamos ainda cedo a fronteira, 5:30 h, e pensamos em seguir e cruzar. Não chegaríamos com o dia claro em Zorritos, mas chegaríamos no início de ficar escuro, o que não é bom, mas como conhecemos o lugar daria certo.  

Fizemos a saída do carro no Equador e a fronteira da imigração é feita em uma única sala com saída do Equador e entrada do Peru mais à frente. Seguimos e fomos até ela é fomos informados que ali somente se faz a entrada do Equador e saída do Peru. A nossa é mais na frente ainda. Na portaria um guarda nos orientou a ir a imigração primeiro e voltar até a aduana para fazer a entrada do carro. Fizemos os trâmites tudo conforme orientado, porém quando chegamos a aduana começou nosso estresse.

O oficial que nos atendeu disse que nosso carro não tinha sido dado saída. E que conforme as leis do País, em um documento, inclusive assinado por mim, se eu não retirar o carro dentro da data marcada neste documento, este carro não pode ser mais retirado do país. Ficando preso na Aduana. E como esse prazo estourou em nove meses, ou melhor em sete meses, não poderíamos entrar com o carro pelo Peru e nem passar por aqui. Dissemos que fizemos a saída e alguém não deu baixa no sistema. O oficial consultou outro oficial que de uma forma muito dura disse que se não tem baixa o veículo está automaticamente preso. Meu estômago acho que parou na hora. Fiquei muito nervoso, sem perder o controle. Eu disse que nós saímos e que temos como provar, que temos documentos e isso não pode ficar assim. Nos pediram então o documento de saída, e que se comprovarmos que fizemos a saída eles deixam passar. A Janeh foi até o carro e pegou nossas pastas com todos os documentos. Ali localizamos o fatídico que realmente não estava com o selo de saída. Lembrando da situação, eu disse que fizemos todos os trâmites corretamente, porém nos mandaram seguir e não deram nem o selo, ou carimbo e nem fizeram a saída. Isso causou um tumulto, pois é possível ter acontecido, porém pela lei, eu não fiz saída e é a lei aqui que vale. Nos pediram então o comprovante de entrada do Equador,
mas quando saímos ficou na fronteira em Tulcán com a Aduana de lá, e não temos cópia.

Depois de muito conversar um oficial nos aconselhou a fazer a saída da imigração do Peru, voltar ao Equador e tirar o carro do pátio, para que eles não apreendessem o carro. Indo depois a Aduana do Equador e pedir uma declaração ou cópia do documento comprovando nossa entrada no Equador. Com posse deste documento então devemos voltar na segunda feira, hoje é sábado, para falar com a superintendência da Aduana e resolver a questão, somente assim podem dar a nossa saída e, aí sim, fazer a entrada novamente.

Mais dois dias no Equador...

Ficamos tristes e frustrados, porém confiantes nos planos de Deus. Entramos no Valente e retornamos à imigração, fizemos novamente a saída e entrada e fomos a Aduana. Fomos a aduana do Equador, e isso já era lá pelas 20:30 da noite, explicamos a situação e graças a Deus, o agente foi muito cordial e nos atendeu rapidamente nos dando uma cópia de nossa entrada no Equador e saída com as mesmas datas dos Passaportes. Voltamos um pouco na estrada e pedimos para ficar em um posto Primex que fica ali perto. O Segurança nos deixou ficar ali e pediu um dinheiro para o café. Fechamos o carro e nos instalamos por ali. 

No carro oramos e entregamos toda essa situação a Deus para que ele opere e cuide de tudo. Li na Bíblia dois textos em deuteronômio 2:24-32 e Jó 4:1-11. Nesse tempo Deus ministrou ao meu coração de como ele faz para dar a vitória a seus filhos e de como é fácil falar aos outros das vitórias, mas e quando estamos passando por lutas? Nisto repousou meu coração, porém sempre querendo tomar o controle.  

Entramos então na cidade de Huaquillas e fomos ver o que fazer no dia. Estava quente é muito úmido. A cidade de fronteira sempre é feia e com aquele comércio louco. Paramos antes de começar a muvuca e estacionamos em frente a uma padaria, e ao outro lado da rua a central de Polícia.

Quando retornei ao carro ainda era meio dia, e não sabíamos mais o que fazer e aonde ir. A Jane sugeriu de eu pedir para ficarmos dentro do pátio da polícia de Huaquillas. Sai e falei com um policial ali na rua. Ele me orientou a ir falar com o oficial de plantão e ele foi muito prestativo, nos indicou o local À tarde conversamos e compartilhamos a palavra que Deus colocou em meu coração, sobre a vitória e dependência Dele. O nosso gerador estava a todo vapor para dar conta do calor colocando o ar condicionado para funcionar.

Saímos e fomos na padaria usar um pouco de internet. Como hoje é domingo de Páscoa, compramos um suco de uva e pão e lemos a Bíblia, oramos, cantamos e fizemos nossa ceia de Páscoa com suco de uva e pão. Depois dormimos.

Deus é maravilhoso e crendo no seu milagre que receberemos no dia de hoje, dormimos super bem. Arrumamos tudo e fomos a aduana em Huaquillas. No lado do Equador, deixamos o Valente estacionado. Pegamos um táxi e fomos até a fronteira de Tumbes no lado Peruano para ver o milagre de Deus.

Leia mais em Diário Fase I - Retorno - Perú.

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