Chile – PN Queulat a Puerto Aysen

 

Trajeto IV: PN Queulat – Ventisquero Colgante – Bosque Encantado – Puerto Cisne – Puerto Aysen.

13/01 – PN Queulat

Chegamos no Parque Queulat eram cinco horas. O Parque fecha as cinco e trinta. Compramos os ingressos, que custaram $10.000 pesos chilenos e seguimos para vermos o camping! Eram mais $10.000 e  achamos muito caro. Achamos que não valia a pena ficar no parque, pois iríamos fazer as trilhas somente pela manhã.

Saímos e seguimos rumo ao sul passando pelo Fiodo Queulat e havia uma pedra enorme na beira da estrada, e era possível passar com o carro por volta dela. Não tivemos dúvidas: estacionamos ali, longe da estrada, do pó e de frente para os fiordes! Um lugar show.

Estacionados, começamos a operação limpar pó do carro! Lavei umas roupas com água do lago que o Toninho pegou, enfim, ficamos mais de uma hora limpando tudo. Depois, fiz uma janta, banho e cansados, dormimos logo! Acordei uma meia hora depois, com o barulho de passos, acordei o Toninho e eram vacas que pastam no lugar que estacionamos! Enormes! Olhamos e o lago estava seco! Com a maré baixa, elas passam para o lado de cá para pastar! Rimos do susto e voltamos a dormir!

 

14/01 – Ventisquero Colgante (Trilha de 3:30 h)

Uma noite espetacular! Acordamos e o lago já estava com a maré cheia e sem vento fazendo um espelho nas pequenas ilhas dentro dele! Lindo! Tomamos café com este visual e voltamos ao Parque Queulat para vermos o Ventisquero Colgante! Na estrava era possível avistá-lo! Um espetáculo! Entramos no parque, estacionamos e saímos as nove e meia para fazer a trilha de média dificuldade e duração de três horas!

A trilha é cansativa, com muita subida e descida, mas é pelo meio da floresta é muito agradável! Uma delícia ouvir e ver tantos pássaros, curtir o som das cascatas, das corredeiras, do vento, dos pássaros... No final tem uma subida meio forte e chegamos mortos!(bom, eu cheguei). E era possível avistar o glaciar, com suas cascatas caindo no lago. Um visual muito bonito! Ficamos ali um bom tempo, só contemplando (e descansando, claro). Quando descemos encontramos novamente os suíços! Já está ficando engraçado isso! Conversamos um pouco e seguimos! Nos descendo, e ele subindo!

As treze horas chegamos de volta no carro, completando três horas e meia de todo o percurso, considerando que ficamos lá parados uma hora!

Comemos e deitamos um pouco para descansar, pois ainda tínhamos mais duas trilhas para fazer!

Saimos as 16 horas para fazer a trilha Alluvion, e depois a trilha até a laguna Temprano, do delego do Ventisquero! No fim à vista do Ventisquero e das cascatas deste ponto acaba sendo mais interessante que da trilha que fizemos de manhã.

Retornamos e seis e meia deixamos o parque, pegando a Ruta 7 novamente.

De volta as curvas e ao pó! E ao visual dos Lagos e fiordes!

Dirigimos 32 km sendo 9 deles em curvas fechadas, com a vista de florestas e das montanhas nevadas. Fomos até o estacionamento do bosque encantado, onde há um sendeiro de duas horas para fazer. Aqui estacionamos e dormiremos.

 

15/01 – Bosque Encantado – Trilha de 4:30 h – Puerto Cisne

Acordamos cedo, tomamos um café reforçado e nove horas saímos para fazer a trilha do Bosque Encantado. O dia estava nublado, mas não tirou o encanto da floresta com os mais variados tons de verde, árvores que parecem desenhadas, tudo coberta por uma relva que mais parece um tapete, rios de água cristalina, corredeiras, tudo isso embalado aos sons de pássaros, das águas e do vento!

Seguimos por quase duas horas até chegar na primeira imensa cascata! Um show! Ao lado da geleira imensa e azul! Ali sentamos para curtir e descansar!

Resolvemos seguir a trilha que leva até o lago de degelo do glaciar. Um pouco de trabalho para cruzarmos as corredeiras, logo começou a chover, e entramos na trilha do outro lado, onde a subida ficou mais íngreme! Foram mais meia hora subindo!

A vista do lago cheio de gelo é maravilhosa! Em um tom de azul esverdeado, coberto de grandes blocos de gelo! Maravilhoso! Vale cada centímetro trilhado! Mesmo não conseguindo ver o glaciar que estava encoberto!

Aqui novamente meu coração foi ministrado! Leia em Bosque Encantado.

Difícil foi resolver deixar o lugar! Mas a chuva ficou mais intensa, o que torna a trilha mais difícil e escorregadia, e tínhamos tudo para voltar!

Chegamos no Valente as 13:30h. Quatro horas e meia depois! Ensopado, sujos, mas felizes! Faríamos tudo de novo em um dia de sol só pelo prazer de ver a geleira glacial brilhando!

Seguimos para Puerto Cisne, uma cidade litorânea, onde vamos ao mercado, banco e acessar internet para dar notícias! Depois de três dias off, é bom dar notícias!

Precisamos escrever para Cristiano e Betina, para quem estamos levando pedras brasileiras! Os encontraremos amanhã em Coyhaique.

Chegamos, demos uma volta pela cidade, fomos ao banco, onde não conseguimos sacar dinheiro novamente. Procuramos um lugar para passar a noite e no Ioverlander tinha coordenadas de uma área de Picnic na beira do mar.

 

16/01 – Puerto Aysen

Tomamos café e seguimos a Coyhaique ao encontro do Cristian e Betina.

A paisagem mudou um pouco no caminho com montanhas altas, muitos pastos com gado, casas de colonos, a cidade

Paramos em Mañihuales para almoçar, e recebemos o e-mail da Betina e Cristian sobre encontramos eles segunda só! Mudança de planos, e vamos a Puerto Aysen para conhecer e dormir por lá!

Chegamos a cidade as quatro da tarde, paramos na praça central e estava chovendo e frio! Vimos uma cafeteria muito simpática e não tivemos dúvidas! Tomar um cafelara aquecer! Faz um tempo que só usamos Nescafé pelo preço e praticidade e é uma delícia tomar um café expresso! Hum!

Fomos passear pela cidade, pequena, nova, somente oitenta e oito anos, é bem agradável! Tem eventos de aniversário por toda parte! Amanhã, vamos ao pavilhão onde há comidas típicas locais e eventos!

Fomos ao mercado, onde as prateleiras estavam vazias, não achamos nem pão fatiado, nem ovos para comprar! E era um Unimac de tamanho considerável! Fomos ao banco e desta vez foi possível sacar dinheiro na rede Red Banc, sem problemas!

Fomos à Bahia Acalantilada, uma praia turística na cidade, mas o tempo chuvoso não ajuda muito a paisagem! A praia é no fiorde Aysen, bem interessante!

Retornamos, passamos no mercado e fomos ao posto Shell onde nos permitiram passar a noite e ainda ter energia.

 

17/01 – Cadê a tampa do tanque de combustível?

Noite tranquila, silenciosa! Levantamos perto das dez horas somente! Fomos até o pavilhão onde há festa de comemoração dos 88 anos de aniversário da cidade!

Chegamos às onze horas, hora de abertura. Mas estavam montando as coisas ainda! Caminhamos por ali vendo as inúmeras barracas, voltamos ao carro e ficamos esperando! Mas mudamos de ideia e decidimos seguir! Passamos no posto de novo para abastecer e fomos para Coyhaique.

A estava é bonita, margeando o Rio Simpson, com montanhas imensas, muitos pastos com gados e ovelhas, casas de colonos simpáticas, só faltou o sol para ser perfeita a paisagem. Passamos diversos pontos turísticos, como cascatas La Virgem, cheia, por ser domingo, Velo de noiva, o túnel Farellon, além do parque Eólico de uma companhia de energia local, onde há um mirante com vistas para a cidade.

Ali paramos e ao abrir a porta para mim(sim, ele ainda é um cavalheiro) percebeu que a moça que nos atendeu no posto Shell não fechou o arque de combustível. Que problema! Será que fechou mal e perdemos ou ela esqueceu mesmo? Começamos a rever mentalmente o atendimento e chegamos à conclusão que ela não tinha fechado. Tínhamos que voltar 53 km!

Retornamos tudo e a moça ao nos ver já veio dizendo que a culpa não era dela pois o Toninho tinha pedido a chave para pegar o gerador na parte traseira do carro! O Toninho disse que ela precisa prestar mais atenção e pediu para completar o tanque de novo! Nenhum gerente ou responsável no posto, por ser domingo.

Voltamos ao pavilhão para comer algo, já que eram duas e trinta da tarde. Optamos por um choripan, que veio só o pão e a linguiça! Mas tudo bem, comemos e voltamos a estrada!

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