Retorno - Brasil

Brasil, voltamos!

Cruzamos a fronteira e fomos as compras. Pegamos uns vinhos para os cunhados, alguns para nós e fomos almoçar. Nossa primeira refeição no Brasil foi arroz e feijão com bife, salada e batata frita. Que sabor bom! Só no Brasil.

Saímos e levamos quatro horas para fazer os 200 km do Chuy até Rio Grande, e mais 30 km até Pelotas. Ali encontramos o Tourist Hotel que permite estacionar o motorhome e não cobram nada, um lugar bem tranquilo e bonito. Perfeito para passar a noite! Jantamos no restaurante anexo ao Hotel, pois estávamos cansados sem comida para preparar. Usamos a internet do hotel e tomamos banho no carro.

Rio Grande do Sul - Reencontrar Familiares

Hoje vamos chegar a Novo Hamburgo e rever os tios Alcides e Tania, da Janeh,  que a muitos anos não encontrávamos. Chegamos às 12:30 h e eles nos aguardavam para o almoço. Tio Alcides, irmão do senhor João, (in memoriam), que eu já conhecia e a tia Tania que me foi apresentada. Foi um encontro emocionante, pois o Tio Alcides lembra muito o pai dela.

Almoçamos e nos divertimos contando histórias. Partimos a tarde e subimos a serra em direção a Gramado optando pela Rota Romântica, pois queríamos tentar reencontrar nossos amigos Franz e Emi, que conhecemos em Punta del Este. Chegando em Gramado fomos direto ao hotel eles e fomos informados que eles estavam em Porto Alegre. Sendo assim, procuramos um camping, decidimos ir ao Camping Gramado e nos instalamos para dormir por ali. Estamos em um feriado e o camping está cheio de motorhomes.

Santa Catarina - Reencontrar Amigos! 

Seguimos viagem e eu passei por uma lombada eletrônica a 60 km/h e o permitido era 50 km/h. Em dois dias, se os radares e lombadas estiverem mesmo funcionando, tomei duas multas. Foram 365 dias sem multas e foi somente entrar no Brasil e caímos nas mãos da indústria de multas do Brasil.

Seguimos por uma estrada bem tranquila e chegamos a Santo Antônio da Patrulha. Rodamos mais uns quilômetros e paramos para abastecer e almoçar. Descansamos ali e seguimos, pois, ainda tínhamos 300 quilômetros pela frente. Paramos mais uma vez no Graal Baleia para mais um café e descanso. Saímos já escuro, com um sentimento e vontade de dormir ali no Graal e seguir amanhã. Esse negócio de ter horário marcado e dia para chegar não nos agrada muito depois de um ano vivendo livres. Mas, marcamos e vamos seguir. O trânsito aumentou e começou a chover na BR 101, diminui o ritmo e deslizava tranquilamente pelo asfalto molhado.

Chegamos a Paulo Lopes e o trânsito parou completamente. "Bem vindos ao Brasil" pensamos! Seguimos pela via marginal desde ali até encontrar uma entrada para São José. Chegamos a casa do Gerson Cascatinha que nos aguardava com a Eliane, com um delicioso café! Ficamos até as 2h da manhã, ficamos contando histórias da viagem.

Acordamos lá pelas nove horas, tomamos banho no andar de baixo da casa e subimos para o café. Depois, a Janeh ficou de papo com a Eliane eu saí com o Cascatinha para comprar o almoço. Foi interessante sair e ver a situação do Brasil na prática. Estamos há alguns meses ouvindo as notícias nas redes sociais e noticiários e eu tenho a minha opinião sobre a verdade da temida "crise" no Brasil. E, até este momento, confirmando minha impressão sobe este momento no Brasil, o que encontrei nas ruas foi: o comércio a todo vapor, muita gente bem vestida, carros novos, praticamente zero rodando. No açougue em que fomos comprar carne, o povo comprando muita carne e muita gente passeando. Ou seja, ao contrário do que vimos em muitos países da América, nos quais nós passamos e ficamos meses sem comprar carne, devido o valor, não vi carros velhos e nem o comércio parado. Nem falta de carne ou qualquer produto de primeira, segunda ou terceira necessidade.

Retornamos a casa, enquanto o Cascatinha preparava o fogo para o nosso primeiro churrasco, colocávamos o papo em dia. O Mar cos e a Sandra estão viajando, então o tempo foi com a Família do Cascatinha que nos recebeu de braços abertos. Comemos em família com os amigos, rimos, trocamos muita informação e nos despedimos, a vida segue.

Bombinhas

De novo na BR 101, em direção a Bombinhas. Muito trânsito. Sábado à noite no litoral, desde Florianópolis até Bombinhas, movimento intenso. Seguimos a 80 km/h e parece que o Valente nem quer andar mais do que isso.  Chegamos até a Pastelaria e casa dos Tios da Janeh e o Tonho e a Sueli nos esperavam tomando uma cerveja e comendo um pastel. A Bruna, filha do casal, estava por ali e foi um delicioso encontro surpresa. Pedimos um pastel cada e ficamos de papo até as 11:30 h da noite. Estacionei o Valente dentro do terreno, em frente à piscina, liguei a luz e água e ali passamos a noite. Em casa, como dizemos. 

Dia de Descanso

Hoje acordamos e fomos tomar café com a Sueli e o Tonho. Café bem a brasileira, café com leite e pão francês com margarina. O Tonho estava animado e lavando o carro, eu fiquei por ali de papo com ele e a Janeh colocando a conversa em dia com a Sueli. Entre uma cervejinha e outra, o Tonho preparou o churrasco e conversamos muito, sobre nossas vidas, sobre a viajem e sobre o futuro e as oportunidades. A Sueli aproveitou, como em toda reunião de família, para fazer os pratos que são tradicionais, como a famosa nega maluca dela, para o café da tarde e a canja de galinha para a janta!

A Aline, sua filha mais nova chegou e queria saber sobre a viagem e ver as fotos. Ficamos conversando um tempo e depois fomos dormir!

Retorno a Blumenau

Acordamos e um delicioso café nos aguardava! O Tonho já tinha ido trabalhar. Tomamos café com a Sueli, nos despedimos e saímos em direção a Blumenau.

O trajeto em direção a Blumenau foi feito lentamente. Paramos em Itajaí para dar um abraço na Mary Esanae, minha irmã, conversamos um pouco, almoçamos e seguimos viagem. Enquanto conversávamos recebi uma mensagem do Helder, um amigo nosso e professor de canto da Janeh por muitos anos, avisando que sua esposa tinha falecido! Eles estavam juntos há três anos e foi muito triste receber esta notícia.

Chegamos em Blumenau e ao vermos a Placa de Boas-vindas, paramos e registramos o momento! Depois fomos direto ao velório, dar um abraço no Helder, que se mostrou surpreso com nossa chegada e muito abalado com o acontecido! Sempre um momento muito triste!

Depois seguimos para a casa da minha mãe, e quando estávamos chegando na entrada do bloco em que ela mora, a nossa cachorrinha (Mel), já começou a latir desesperadamente! Incrível! Um ano sem nos ver e ela nos recebeu, não sabia se latia, se chorava, se pulava, se rolava... muito emocionante!

Emocionante também foi rever minha mãe, a Dna. Ana, uma mulher de oração, que nos apoiou todo este tempo, e cuidou da Mel com tanto carinho! Ficamos felizes com o encontro e louvamos a Deus por nos proporcionar este momento! Tomamos um café juntos e conversamos um monte!

A noite fomos a casa da irmã da Jane e mais uma vez muitas emoções no encontro das irmãs Nolasco! Uma noite muito agradável de muitas histórias, muitas risadas! Muito bom poder voltar pra casa!

Fechamos este projeto com muitas histórias, muitas recordações, muitas mudanças, e novos sonhos e planos! Mas, acima de tudo muito gratos a Deus por nos ter permitido o privilégio de vivermos esta única e preciosa experiência! Ele é sempre Bom!

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